Por
Isaac Moura
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Templo Central, perfil atualizado em 01/11/2018. |
..edificarei a minha igreja, e as
portas do inferno não prevalecerão contra ela, Mt 16.18
As
Assembleias de Deus no Brasil foram fundadas pelos missionários suecos Gunnar
Vingren e Daniel Berg que movidos pela chamada do Espírito Santo empreitaram
uma longa viagem por fé.
Berg e Vingren, a bordo do navio “CLEMENT”,
conduziram um dos companheiros de cabine a ter um encontro com Jesus. Após 14
dias de viagem aportaram em Belém, capital do Estado do Pará, em 19 de novembro
de 1910, vindo dos Estados Unidos da América. A chegada nessa cidade foi
difícil, pois tiveram que se acomodar com o que encontravam, com aquilo que
lhes era oferecido. Em um de seus diários registrou-se: “Passamos por um restaurante e, como estávamos com fome, entramos e
comemos uma autêntica comida brasileira”, relata Vingren:
E agora Daniel? Para onde vamos? - “Vamos subir nesta rua...sentamos em um
banco na praça da República e oramos ao Senhor, Ali, naquela oração descobrimos
a matemática de Deus: a medida do que queremos é determinada pela nossa fé. Em
seguida, procuramos um hotel e o preço da diária foi justamente o valor que
carregávamos no bolso. Dali para frente, nunca nos faltou nada, porque o nosso
Deus cumpriu fielmente com sua palavra” (DANIEL BERG).
A princípio, frequentaram a Igreja Batista,
denominação a que ambos pertenciam na Suécia. Eles traziam a doutrina do
batismo no Espírito Santo, com evidência no falar em línguas espirituais — como
a evidência inicial da manifestação para os adeptos do movimento. A manifestação do fenômeno já vinha
ocorrendo em várias reuniões de oração nos Estados Unidos (e também de forma
isolada em outros países), principalmente naquelas que eram conduzidas por
Charles Fox, mas teve seu apogeu inicial através de um de seus principais
discípulos, um pastor leigo negro, chamado William Joseph, na Rua Azusa, Los
Angeles, em 1906.
A doutrina pentecostal trouxe algumas divergências.
Enquanto um grupo aderiu, outro rejeitou. Assim, em duas assembleias distintas,
conforme relatam às atas das sessões, os adeptos do pentecostalismo foram
desligados e, em 18 de junho de 1911, juntamente com os missionários
estrangeiros, fundaram uma nova igreja e adotaram o nome de Missão de Fé
Apostólica, que já era empregado pelo movimento de Los Angeles, mas sem
qualquer vínculo administrativo com William Joseph. A partir de então, passaram
a reunir-se na casa de Celina de Albuquerque.
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2º Templo da Congregação Vale da Benção na
comunidade Igarapé do Lama
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As Assembleias de Deus no Brasil expandiram-se pelo
estado do Pará, alcançou o Amazonas, propagou-se para o Nordeste,
principalmente entre as camadas mais pobres da população. Chegaram ao Sudeste
pelos idos de 1922, através de famílias de retirantes do Pará, que se portavam
como instrumento voluntário para estabelecer a nova denominação aonde chegava.
Nesse ano, a igreja teve início no Rio de Janeiro, no bairro de São Cristóvão,
e ganhou impulso com a transferência de Gunnar Vingren, de Belém, em 1924, para
a então capital da República. Um fato que marcou a igreja naquele período foi a
conversão de Paulo Leivas Macalão, filho de um general, através de um folheto
evangelístico. Desde lá, tem alcançado multidões com a pregação do evangelho e
com isso ceifado muitas almas para o Reino de Deus. Sua obra missionária tem se
espalhado pelo Brasil, pela América Latina, África, Ásia, Oceania e até aos
confins da terra, cumprindo assim o Ide de seu Senhor.
Hoje, estima-se que há no Brasil 22 milhões de
membros, é a maior denominação pentecostal do mundo. As Assembleias de Deus no
Brasil puxaram o crescimento dos cristãos pentecostais no país e, segundo
projeções, deverá ultrapassar os 100 milhões em 2020. Tem se cumprindo na
história desta Igreja o peso da palavra de Cristo que diz: As portas do inferno
não podem prevalecer, pois temos a marca do sangue remidor do calvário.
As estatísticas apontam ainda mais de 35 mil
ministros e mais de 100 mil templos espalhados por todo o Brasil. A Igreja
Evangélica Assembleia de Deus está presente até mesmo nos lugares onde as
estruturas governamentais não estão.
Ao todo, as Assembleias de Deus têm aproximadamente
64 milhões de membros espalhados no mundo, 363.450 ministros, divididos entre
351.645 igrejas e presentes em 217 países. Tendo o Brasil como país campeão em
número de membros.
Em 18 de junho não se comemora apenas sua idade, em
seu aniversário deve-se comemorar as marcas deixadas neste Estado e nesta nação
de sua contribuição na área espiritual, social, comunitária através das
inúmeras atividades que promovem o bem-estar social. Seu trabalho filantrópico
tem registrado benefícios em todos os lugares onde tem chegado. Aos lugares
mais distantes, mesmo aqueles onde falta atendimento do Estado, de outros ministérios,
mas ali tem sido alvo da preocupação e trabalho da Assembleia de Deus – a
preocupação com a alma humana. De norte a sul, de leste a oeste, o Brasil hoje
é um país abençoado por esta Igreja.
Juntos, temos registrado uma história de 85 anos
nesta cidade, com muitos testemunhos de vitórias e ainda crendo que Jesus ainda
é o mesmo, ontem, hoje e será eternamente. São 85 anos de lutas, batalhas,
momentos difíceis, mas com a certeza de que o Mestre tem permanecido conosco, e
a sua presença é a certeza da nossa vitória.
Parabéns a todos nós, Assembleianos, pelos 85 anos.
Hoje, com muita firmeza, podemos afirmar que “Até aqui nos ajudou o Senhor – I Sm 7.12.
O EVANGELHO DE CRISTO E A IGREJA
O alicerce da Igreja Evangélica Assembleia de Deus
em Mojuí dos Campos, oeste do Pará não foi diferente do que a história cristã
registra enumerando os profetas e santos apóstolos que o Senhor Jesus
constituiu como valentes guerreiros em favor da sua obra ao longo dos séculos
como também o foi seu surgimento no Brasil em 1911.
A raiz dessa igreja inexiste ventos capazes de
destruí-la. Nosso fundamento é Cristo, nossa firmeza é a Palavra e nossa
Esperança é o Arrebatamento.
As primeiras atividades da Igreja iniciaram na
comunidade Mojuí dos Pereiras na então residência do irmão Brás de Oliveira em
forma de reunião familiar por intermédio do pastor João Pereira de Queiroz que
a cada quinzena dirigia uma reunião. A casa dos Braz foi o depósito do fogo
pentecostal a expandir ao que hoje é o município de Mojuí dos Campos.
O FUNDADOR
João Pereira de Queiroz
(1887-1982)
João Pereira de Queiroz nasceu no dia 09 de março
de 1887 na cidade de Pau dos Ferros, Estado do Rio Grande do Norte. Filho de
Joaquim Antonio de Queiroz e Maria Joaquina de Queiroz. Aceitou a Jesus no ano
de 1917 em Anajás, Estado do Pará e desceu às águas batismais pelas mãos do
missionário Daniel Berg.
Foi batizado com Batismo no Espírito Santo no dia
02 de setembro de 1917. Na sequência tornou-se pregador do Evangelho sendo
ordenado ao Santo Ministério no dia 06 de julho de 1919, com a imposição de
mãos do missionário Gunnar Vingren na cidade de Timboteua.
Assumiu o pastorado das seguintes igrejas: Baixa
Verde, Timboteua, São Luís (na Estrada de Ferro de Bragança). Foi desbravador
dos trabalhos missionários em Óbidos, Faro, Oriximiná, Belterra, Santarém,
Monte Alegre, Fordlândia e Mojuí dos Campos; foi um grande empreendedor
espiritual; fundou muitos trabalhos na região oeste do Pará.
No ano de 1928 veio para Santarém direcionado pelo
Espírito Santo para implantar os trabalhos de evangelismo das Assembleias de
Deus, pois, os inúmeros crentes que haviam na época pertenciam a outras
denominações, principalmente a Igreja Batista.
Ao tomar conhecimento de que na comunidade Mojuí
dos Caboclos havia uma família de pentecostais, a família Braz de Oliveira,
considerou de extrema importância para a abertura dos trabalhos de expansão do
reino dos céus. Na ocasião constituiu o irmão Braziliano em auxiliar direto
dando autorização a realizar cultos públicos aí iniciou o plantio das sementes
do evangelho que mais tarde germinariam em Mojuí dos Campos.
Em novembro de 1931 realizou o primeiro batismo em
águas no povoado de Mojuí dos Campos, a partir desta data passou-se a dirigir
culto esporádicos na residência da primeira batizada irmã Emília. Nesta ocasião
seu filho por nome Jorge intentou com uma espingarda tirar a vida do pastor
João Queiroz, no entanto, ao chegar no local foi acometido por um tremor no seu
corpo fazendo com que o mesmo desistisse do intento. Neste batismo desceram às
águas 6 pessoas ao todo.
Durante nove anos a igreja se fundamentou em
expansão e anúncio do evangelho. Os passos eram lentos, porém, firmes e
constantes.
Em meados de 1931 chegou oriundo da Estrada de
Ferro, uma família de crentes de bom testemunho de fé que somaram grandemente
para o avanço do trabalho do Senhor Jesus.
De 1931 a 1940 o trabalho foi se desenvolvendo na
residência dos primeiros irmãos batizados no então povoado. A partir dessa
década com as inúmeras secas ocorridas no nordeste foram muitas as famílias que
vierem para esta região a procura de melhorias de vida.
Deus usou, segundo a história da região oeste do
Pará, o processo econômico da exploração do látex da seringueira para atrair
pessoas de todas as regiões do país, especialmente do nordeste, com isto, a
igreja recebeu uma imensa população para ganhar almas para o reino de Cristo.
Cremos ser dessa forma que Deus trabalha: usa as épocas e as estações do ano
para garantir o sustento espiritual daqueles que o buscam. Em 1940, foi dado
posse ao primeiro obreiro Francisco Jorge como dirigente da então já
congregação local.
PRIMEIROS DIRIGENTES
Francisco Jorge (1940-1950)
Paulo Alves da Silva (1950-1952)
O PRIMEIRO TEMPLO – 1952
Em 1950 o irmão Paulo Alves da Silva assumiu o
trabalho e juntamente com o irmão Manoel Bezerra tomaram a frente de iniciar a
primeira construção para acomodar a congregação. Segundo informações de irmãos
contemporâneos o primeiro foi construído em barro coberto de palha regional e
revestido de tabatinga para transparecer a cor branca. Segundo relatos, o irmão
Abismar foi o responsável pela construção. Localizado onde atualmente é o Salão
Nobre da igreja. Esse Templo de forma humilde, mas que Deus derramava sempre
seu poder sobre os crentes pentecostais.
Este primeiro templo foi inaugurado em 1952, a
partir desta data passou a receber assistência espiritual do pastor José de
Souza Reis, pastor da Assembleia de Deus em Santarém; vindo posteriormente o
pastor Otoniel de Alencar até setembro de 1957.
O Segundo templo foi construído no final dos anos
50 em madeira serrada manualmente nas matas da região.
O terceiro templo foi construído na gestão do
pastor Daniel Brás de Oliveira em bloco de alvenaria, este templo foi ampliado
pelo pastor João Pantoja. Nessa ampliação foi acrescentado o púlpito alto
existente até o dia de hoje no atual salão nobre.
Nesta época surge o Círculo de Oração da igreja no
campo. Destaca-se o nome das seguintes irmãs no fim da década de 1950: Maria
Carlos, Matilde (Esposa do irmão Pedro Alves), Justina Faustino Pessoa, Joana
Mateus, Deuzuíte, Lucinda Alves, Augustinha, “Sinhá”, Maria Barbosa e Genésia.
Manduca “Guabiraba” (1953-1957)
Irmão Manduca mais conhecido como “Guabiraba” tomou
posse pelo pastor Otoniel de Alencar no ano de 1953 ficando até o ano de 1957
já na gestão do pastor José Menezes.
Joaquim Jacinto Teixeira
(1957-1962)
O irmão Joaquim Jacinto foi empossado pelo pastor
José Menezes como novo dirigente no ano 1957. Em 1960 chega a Mojuí dos Campos
o irmão Otávio Marques oriundo da cidade de Icapuí, no Estado do Ceará; juntos
propuseram expandir o trabalho do evangelho para as comunidades vizinhas.
Entre os crentes batizados nessa época, ainda vive,
Gerson Faustino, batizado no dia 20 de agosto de 1960 pelo pastor José Meneses
no Igarapé em Mojuí dos Campos e os irmãos Antonio Mendes e Maria “Galbano”.
Otávio Marques (1963-1966).
Otávio Marques da Silva nasceu na Cidade de Icapuí-
Ceará no dia 4 de abril de 1923. Começou a caminhada como obreiro em 1959 ainda
no Estado do Ceará. Abriu trabalhos na comunidade Igarapé da Lama (1960), e
posteriormente na comunidade de São Tomé (1963), Vista Alegre do Moju e Igarapé
das Pedras e outros pontos de pregação próximo da Sede.
Em 1966 assumiu como dirigente a congregação em
Mojuí dos Campos ficando por um período de 1 ano.
A história mais marcante de seu ministério em Mojuí
dos Campos foi quando em uma ocasião que dirigia um culto de Santa ceia em 1966
foi alvejado com uma tijolada no seu rosto, chegou a cair no púlpito vindo a
levantar-se em seguida e mesmo com o rosto cortado e saindo muito sangue ele
continuou o trabalho com o auxílio de outros irmãos. Foi a passeio a sua cidade
natal, Icapuí, no Estado do Ceará e lá faleceu vítima de ataque cardíaco em 11
de janeiro de 2011. Faleceu no mesmo lugar onde nasceu.
EVANGELISTA RAIMUNDO PORTILHO
BARROS
Em 1964, ano que o exército brasileiro instalou a Intervenção
Militar, o então Evangelista Raimundo Barros foi autorizado pelo então pastor
de Santarém, José Menezes a dá assistência à congregação em Mojuí dos Campos, o
Evangelista Raimundo Barros. Era pastor titular da Assembleia de Deus em
Ipaupixuna e vinha a cavalo ministrar a santa ceia e visitar os irmãos todos os
meses. O Evangelista Raimundo Barros prestou serviços eclesiásticos à igreja em
Mojuí dos Campos por três anos, até maio de 1967.
JULIÃO ALVES
Após a saída do evangelista Barros em 1967, a
congregação ficou sob a responsabilidade do irmão Julião Alves que assumiu no
mês de maio daquele ano como dirigente. Foi de notável importância os trabalhos
executados com muita dedicação e zelo. O irmão Julião dirigiu os trabalhos por
um período de seis meses. Pastor Julião serviu ao Senhor a partir desta data
até o final da década de 1980 no pastorado do pastor Joaquim Alves Ribeiro.
IGREJA AUTONÔMA
Após a saída do irmão Julião Alves, em novembro de
1967, a igreja ganhou sua autonomia. O pastor José Menezes sensibilizado pelo
crescimento da mesma informou à Convenção paraense da importância que a mesma
tinha e que merecia um obreiro exclusivo para dá assistência no campo cuidando
do rebanho do Senhor. Aqui nasce o campo convencional de Mojuí dos Campos.
HISTÓRIA DOS PASTORES
1º Pastor: Manoel Miranda
(- novembro de 1967 –julho de 1968).
Pastor Manoel Miranda foi o primeiro convencional a
assumir a Igreja. Embora sendo curta sua estadia por aqui foi de apenas 9
meses, mas realizou um trabalho digno da glória de Deus ganhando almas para o
reino de Deus.
Antes de sua saída, o irmão Julião Alves foi
consagrado a presbítero vindo assumir interinamente a direção da Igreja de
novembro de 1968 a dezembro de 1969 pela dificuldade da Convenção enviar um
obreiro para a região. Desta feita, fez um trabalho pastoral completo. Neste
ano a igreja já contava com as seguintes congregações: Igarapé do Lama, São
Tomé, Igarapé da Pedra (recentemente fundada). Pastor Julião assumiu o trabalho
até o dia 27 de dezembro de 1969 data esta em que foi empossa o pastor Daniel Brás
de Oliveira.
2º Pastor: Daniel Brás de
Oliveira
(27 de dezembro de 1969 à 27 de dezembro de 1974).
Pastor Daniel Braz de Oliveira, nasceu em 2 de
setembro de 1928, no Mojuí dos Caboclos no município de Santarém – PA, filho de
Braziliano Braz de Oliveira e de Julieta Gonçalves de Oliveira. Casou-se em 16
de outubro de 1954, com a Ir. Neide da Costa Oliveira. Dessa união nasceram 10
filhos (9 vivos).
Servindo ao Senhor desde a sua infância, foi batizado nas águas no dia 15 de
março de 1944, e no dia 20 de maio de 1963, foi batizado com o Espírito Santo.
Consagrado ao ministério Pastoral em 30 de novembro de 1969, por ordem da
convenção das Assembleias de Deus no Estado do Pará, pastoreou as igrejas, em
Mojuí dos Campos – PA, no período de 27 de dezembro de 1969 à 27 de dezembro
1974; em Alenquer – PA, no período em 29 de dezembro de 1974 à 15 de julho de
1980; em Abaetetuba – PA, no período de 20 de julho de 1980 à 20 de janeiro de
1984, assumindo em seguida o trabalho em Santarém.
Em Mojuí dos Campos foram 5 anos de ministério.
Pastor Daniel foi o grande desbravador do interior deste campo. Andava longas
viagens montado em um cavalo para evangelizar as pessoas e dá assistência
espiritual aos convertidos.
Durante sua gestão em Mojuí dos Campos foi
concluída a casa pastoral e inaugurada em 27 de dezembro de 1970, ainda
construiu a casa de oração da Lagoa no ano de 1972 e a reconstrução do templo
sede de madeira para alvenaria em 1973. Na sequência concluiu a casa de oração
da congregação de São Tomé vindo a inaugurar em 27 de outubro de 1973 e
construiu ainda outra casa de oração na congregação do Paxiúba no ano de 1974 e
foi substituído pelo evangelista Augusto Moreira em 27 de dezembro de 1974.
3º Pastor: Augusto Moreira de
Araújo
(27 de dezembro de 1974 – 1 de janeiro de 1977).
Foi empossado como pastor presidente no dia 27 de
dezembro de 1974. Em 6 de abril de 1975 lançou o desafio em Assembleia Geral
para colher uma grande oferta com a finalidade de reconstruir o novo Templo da
Congregação no Igarapé do Lama. A obra iniciou-se na terceira semana do mês de
agosto daquele ano. O mesmo, pela graça de Deus foi inaugurado no dia 24 de
agosto de 1976 com um grande batismo em águas.
Serviram ao Senhor como obreiros nesse ministério,
os seguintes irmãos: Alderi Bezerra de Freitas, Diácono Eliaquim Faustino,
Diácono João Barbosa, Antonio Baldoíno, Manoel Silva, Antonio Ribeiro, Raimundo
Efigênio, João Lima da Silva, João Viana, Diácono Geraldo Varanda e pastor
Julião Alves entre outros.
Ainda nessa época todas as comunidades localizadas
nas margens da Rodovia Curuá-uma eram todas submetidas à igreja de Mojuí dos
Campos.
No ano de 1976 ao celebrar o culto administrativo a
diretoria se compôs da seguinte forma: Presidente: Evangelista Augusto Moreira
de Araújo, 1º Secretario: Alderi Bezerra de Freitas, 2º Secretario: Antonio
Carvalho de Araújo, 1º Tesoureiro: Nahum Cosme da Silva, 2º Tesoureiro: Manoel
Mendes da Silva.
As atividades do evangelista Augusto Moreira foram
as seguintes: abriu trabalhos no Coatazinho, além de expandir o processo de
evangelização vindo a construir os templos nos seguintes ramais: Ramal da Moça
(1975), ponto de pregação na Volta Grande, Paxiúba, entre outros.
Nessa preocupação foi o fundador da Secretaria de
Evangelismo no ano de 1976 em um domingo na reunião da Escola Bíblica Dominical
oficializando a mesma.
Se despediu da igreja em Mojuí dos Campos no dia 1
de janeiro de 1977 a pedido da Convenção das Assembleias de Deus no Estado do
Pará.
4º Pastor: Manoel João Pantoja
Maciel
(1 de janeiro de 1977 - dezembro de 1979).
Pastor Evangelista Manoel João Pantoja Maciel
assumiu a presidência da igreja no dia 1 de janeiro de 1977. Sua preocupação
inicial foi de ampliar o número de ovelhas no rebanho do Senhor, nessa
finalidade sua principal meta foi fortalecer a recém-criada secretaria de
evangelismo local. Dessa forma, no mesmo mês formou uma nova diretoria, ficando
assim a mesma constituída: Presidente: João Pantoja Maciel, Secretario
executivo: Francisco Pereira de Freitas, 1º Secretario: Luís Matias da Costa,
2º Secretario: Antonio Rodrigues Frota.
Um dos trabalhos notáveis além do processo de
evangelismo foi a construção do Templo da Congregação na comunidade de Igarapé
do Pedra. Este projeto foi publicado em assembleia geral no dia 24 de abril de
1978.
Em 1977 compôs a diretoria da Secretaria de
evangelismo da seguinte forma: Presidente: João Pantoja, 1º Secretario: Antonio
Carvalho de Araújo; 2º Secretario: Maria Clenilde Maia de Sousa; 1º Tesoureiro:
Nahum Cosme da Silva; 2º Tesoureiro: Anacleto de Sousa Lima.
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Desfile Coral Vozes de Cristo, 1995.
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No dia 7 de fevereiro de 1977 fundou a União de
Mocidade da Igreja com um culto onde se contou com a presença de 8 jovens
apenas. No mês de maio daquele instituiu ainda o culto mensal para os jovens de
todo o campo no Templo Central. Ao formar a diretoria desse Departamento a
mesma se compôs da seguinte forma: Líder: Anacleto de Sousa Lima; 2º Líder:
Nilson Cosme da Silva; 1ª Secretaria: Keila Santiago Costa; 2º Secretaria:
Antonia Nireide Costa Reis; 1ª Tesoureira: Célia Santiago Costa; 2ª Tesoureira:
Lúcia Soares de Lima. Em março de 1978 foi realizado a primeira
confraternização de jovens da igreja em Mojuí dos Campos.
A diretoria neste ano de 1977 foi assim
constituída: Presidente: Pastor João Pantoja; 1º Vice-Presidente: João Barbosa;
2º Vice-Presidente: Afonso Rodrigues; 1º Secretario: Antonio Ribeiro; 2º
Secretario: Manoel Filipe; 1º Tesoureiro: Geraldo Varanda; 2º Tesoureiro:
Eliaquim Faustino; Conselheiro: Pastor Julião Alves.
No culto realizado no dia 12 de junho de 1977, foi
feita a leitura de duas cartas. A primeira postada em Belém no gabinete do
Deputado Antonio Teixeira e a segunda enviada de Santarém pelo pastor Manoel
Alves Ribeiro. O teor de ambas as cartas referiam-se as normas impetradas pela
Ditadura Militar onde se pregava a cautela da igreja no que dizia respeito a
cultos ao lar livre. As recomendavam que a igreja suspendesse todos os cultos
que eram realizados na praça.
Após a leitura de ambas, pastor João Pantoja
indagou a igreja o que a mesma dizia. Houve unanimidade de que eram necessários
que os cultos continuassem. Dessa forma, o Espírito Santo tomou conta do
ambiente e Deus operou grandemente por intermédio dos cultos na Praça de Mojuí
dos Campos, onde muitas almas foram ceifadas para a glória do Senhor.
Em reunião dos obreiros ocorrida no dia 12 de
dezembro de 1980 foi aprovado o desmembramento das congregações de Paxiúba e
Coatazinho.
Também foi o responsável pela ampliação do Templo
do Central e construção da casa pastoral. Ambos foram inaugurados com uma
grande festa entre os dias 23 e 27 do mês de agosto de 1978. Construiu ainda
uma casa de oração em Boa Esperança sendo a mesma inaugurada em 1978 e
construiu o templo em Coatazinho (Atual comunidade Boa Sorte) e Santa Rosa.
Serviam ao Senhor ao lado desse obreiro os irmãos:
Presbítero João Barbosa e Geraldo Varanda além de muitos outros.
5º Pastor: Francisco Alves Neto
(6 de janeiro de 1980 à 16 janeiro de 1984).
Tomou posse em Assembleia Geral no dia 6 de janeiro
de 1980. Pregador eloquente. Pastor Francisco Neto foi um grande ganhador de
almas. No dia 13 de março de 1980 convocou em culto Assembleia geral a igreja e
lançou o Projeto de adquirir um veículo para a igreja, caminhonete Chevrolet
c10 4.1 cs 8v a gasolina. Este dito veículo na cor Verde permaneceu como
propriedade da igreja até o ano de 1998 quando foi vendido pelo pastor
Francisco Gomes dos Santos e o recurso utilizado na compra de material para o
novo templo.
Foi gratificante quando os irmãos se empenharam;
uns fizeram votos de fazerem um grande roçado para a igreja onde toda a
produção seria usada para a aquisição do bem. Irmã Antonia Frota Araújo que era
secretaria na época registrou esse momento com as seguintes palavras: “No momento que o pastor falou dois irmãos se
levantaram doando terras para uma parte deste trabalho. E o resultado deste
plano foi que toda a igreja ficou entusiasmada achando que daria muito certo”.
Nesta noite, 82 membros cearam.
No entanto a ideia do roçado para a igreja foi
desfeita no mês de outubro quando alguns resolveram fazer doação em dinheiro
para os meses de dezembro e janeiro; a ideia foi aprovada no dia 4 de outubro
de 1982 em culto de assembleia geral.
Em 1 de agosto de 1981 ficou aprovado pelo
ministério da igreja o desmembramento da congregação de Patauá para o campo do
Feitosa presidido pelo então pastor José Osmar do Carmo.
Serviram ao Senhor como obreiro nessa época, os
seguintes irmãos: Pastor Julião Alves, Elias Alves e João Barbosa, José Amorim,
Francisco Martins Cordeiro, entre outros. Vale registrar que nesse ano a lista
de matrícula do ministério da igreja continha 17 obreiros ao todo.
No dia 2 de janeiro de 1982 foi separado para o
cargo de Auxiliar o irmão Obede Marques. Neste mesmo ano foram desmembradas as
congregações de Boa Esperança, Ramal da Moça e Ramal do Gato, desta feita
ficando anexo ao campo de Curuá-Uma.
Em ata lida no dia 6 de junho de 1983, registra-se
que cearam um total de: 94 irmãos do Templo Central, 67 da congregação Igarapé
do Lama, 5 da congregação São Tomé, 13 da congregação do Babaçu e 41 da congregação
do Igarapé do Manoel, perfazendo um total de 223 irmãos ao todo.
Em 11 de setembro de 1983 foi lançada a pedra
fundamental do Templo em Vista Alegre do Rio Moju e o início da obra em 12 de
setembro. Definiram que o templo será feito em madeira e coberto de cavaco.
No dia 16 de janeiro de 1984 pastor Francisco Alves
Neto anunciou em assembleia sobre sua saída solicitada pela Convenção para
assumir a Igreja do Senhor na cidade de Monte Alegre.
6º Pastor: Josué Gomes Vanderlei
(16 janeiro de 1984 a 15 de julho de 1984).
Casado com Eunice Barbosa. Assumiu seu pastorado no
início do ano de 1984. Dirigiu o primeiro culto de Santa Ceia no dia 31 de
março de 1984; nesta noite os Diáconos Geraldo Varanda e Raimundo Queiroz
propuseram na ocasião que o irmão Obede Marques fosse separado para o Diaconato
sendo aprovado por unanimidade pela igreja presente. Em seguida, foi anunciado
os nomes dos irmãos: João Lúcio do Nascimento e Raimundo (vulgo “Ceará”) para
assumirem o cargo de Auxiliares na Congregação do Igarapé do Pedra. Em
prosseguimento foi escolhida também o corpo administrativo da Igreja, composto
da seguida forma: 1ª secretaria – Eunice Barbosa Vanderlei; 2ª secretaria –
Zilmar Sena da Silva; 1ª Tesoureira - Eunice Barbosa Vanderlei; 2ª Tesoureira –
Maria Lúcia. Para o Departamento de Escola Dominical: Superintendente: Pastor
Julião Alves e Obede Marques; Secretaria: Maria Inês da Conceição; Professores:
Francisca Zilmar Sena da Silva, Marta da Costa Reis, Neuza de Sousa Holanda, Maria
Jacinto, Raimundo Cosmo da Silva e Otacília Pereira.
Sua esposa, irmã Eunice Barbosa realizou muitos
trabalhos de estudos bíblicos com as crianças nas manhãs de sábado. Além de
suas atividades na Igreja, a irmã se destacava como experiente enfermeira por
formação. Ela prestava muitos serviços aos irmãos na área da saúde
principalmente tratando aqueles que eram acometidos por ataques de animais
peçonhentos.
Pastor Josué Vanderlei propôs também mudança nos
nomes das Congregações, ficando da seguinte forma: Betel (Igarapé do Manoel);
Orebe (Igarapé do Lama); Carmelo (Igarapé da Pedra); Hermon (Rio Moju); Monte
Moriá (São Tomé).
Pastor Josué Wanderley teve um ministério
diferenciado. Homem de negócio desenvolvia atividades madeireiras na região.
Seu ministério foi curto. Em 15 de julho de 1984 se despediu da igreja em culto
de Assembleia geral dirigido pelo pastor Daniel Brás de Oliveira.
7º Pastor: José Osmar do Carmo
(15 de julho de 1984 a 19 de setembro de 1985).
Casado com Francisca M. do Carmo (irmã do pastor
Francisco Alves Neto). Segundo relatos, ficou conhecido como “o mais tímido dos
pastores”. De comportamento recatado, este obreiro deixou sua marca de mansidão
e humildade. Homem de poucas palavras, mas de muita sabedoria. Suas mensagens
eram “lentas” com muita precaução e sabedoria. Seu ministério durou exatamente
1 ano, 2 meses e 2 dias. Sua despedia aconteceu na noite do dia 19 de setembro
de 1985; na ocasião, diversos pastores, presbíteros e demais obreiros tanto do
campo como de outras localidades estavam reunidos para o tal ato. Havia ainda
uma caravana procedente da cidade de Juruti a fim de na ocasião prestigiar a
despedida deste obreiro e a posse do pastor Joaquim Alves Ribeiro culto
dirigido pelo pastor Daniel Brás de Oliveira.
Um fato curioso e importante é que nesta época os
cultos de Santa ceia costumavam reunir todas as congregações no Templo Central
aos domingos pela manhã.
8º Pastor: Joaquim Alves Ribeiro
(19 de setembro de 1985 à 15 de janeiro de 1989).
Joaquim Alves Ribeiro nasceu em 19 de novembro de
1930 em Benjamin Constante, município de Bragança, no estado do Pará. Filho de
Luís Alves Ribeiro e Amélia Ribeiro, oriundos do estado do Ceará, que se
mudaram para o Pará devido à seca que assolava aquela região. Eram lavradores.
Sétimo filho de nove, conheceu a Cristo quando
jovem através de seu irmão, Pastor Manoel Alves Ribeiro (in memoriam) e desde
então nunca se afastou dos caminhos do Senhor.
No dia 21 de janeiro de 1956 casou-se com Alderina
Moraes Ribeiro, com a qual teve 9 Filhos, (dois in memoriam), um filho adotivo,
19 netos e dois bisnetos, e vários outros filhos e filhas que adotaram
espiritualmente e que cuidaram com zelo e amor.Pastor Joaquim a princípio não
queria se envolver na obra do Senhor. Quando era lhe oferecido um cargo na
igreja, sempre recusava.
Certa vez, foi lhe oferecido um cargo como auxiliar
de uma congregação e como sempre, disse não, e até semudou para a vila de
Arauaí, em 1969 para não aceitar cooperar com o cargo de auxiliar da casa do
Senhor. No dia em que chegou na vila de Arauaí, era posse do novo pastor da
vila, na época, pastor Adelino Conceição, que logo separou o irmão Joaquim para
ser o porteiro da igreja logo em sua chegada na vila. Um ano depois, estava
irmão Joaquim sozinho em seu local de trabalho (que ficava a 3 horas de canoa a
remo subindo o rio), cuidando da plantação pois era lavrador. E, depois de um
dia cansativo de trabalho, foi se deitar. Ainda estava acordado quando viu dois
personagens vestidos de branco se aproximarem da barraca do roçado e
dirigirem-se a ele. Um delesestava com uma maleta de primeiros socorros na mão
e disse ao irmão Joaquim:
“- Viemos lhe fazer uma cirurgia.”
Ele respondeu que não estava doente e não precisava
de cirurgia. Foi quando um dos personagens disse que ele precisava sim ser
submetido a uma cirurgia na vista. E tiraram-lhe um dos seus olhos e o
limparam. Depois colocaram no lugar, e ele sentiu quando colocaram o olho no
lugar. E os personagens disseram a ele:
“- Fecha agora o outro olho e olha.”
Ele assim o fez e disse: “- Agora estou enxergando
muito melhor.”
E a personagem lhe respondeu: “- Isso é para você
olhar mais para as coisas espirituais e se desligar das coisas materiais.”
Um mês depois desta visão, irmão Joaquim foi
escolhido pra ser consagrado ao diaconato, porem na hora da consagração, foi
separado ao presbitério. Meses depois de separação ao presbitério, o então
presbítero Joaquim recebeu uma carta do pastor da cidade de Capanema-PA, que na
época era o pastor Manoel Alves Ribeiro, seu irmão, autorizando que ele
assumisse o trabalho da igreja na cidade de Primavera-PA, onde foi o primeiro
campo pastoreado pelo pastor Joaquim Alves Ribeiro, em 1970.
Na cidade de Primavera, mesmo depois de assumir o trabalho,
pastor Joaquim se sentiu incapaz de continuar na frente da igreja por causa de
falta de conhecimento secular, pois possuía somente o primeiro ano do ensino
primário. E enquanto orava de madrugada, o Espirito Santo se revelou a ele e,
falando em mistério com Deus, teve uma visão. Na visão um personagem o levou a
um grande campo verdejante, e neste campo tinha muitas ovelhas, e entre essas
ovelhas tinha umas que estavam se afastando do rebanho para uma pastagem que
estava seca. E o personagem, lhe entregando um cajado, disse-lhe:
“- Estais vendo aquelas ovelhas que estão se
afastando do rebanho para a pastagem seca? Pegue este cajado, toca nas ovelhas,
conduza-as de volta ao rebanho e não as deixe que saiam.”
Mas Joaquim disse:
“- Eu não sei fazer isto, pois sou agricultor e não
pastor de ovelhas. Não sei manusear este cajado.”
Foi então que o personagem mostrou-lhe como se
manuseava o cajado e disse-lhe:
“- Cuide do meu rebanho, zele pelo meu rebanho, não
maltrate o meu rebanho, ame o meu rebanho.”
Mais uma vez, o personagem lhe disse: “- Cuide do
meu rebanho, zele pelo meu rebanho, não maltrate o meu rebanho, ame o meu
rebanho.”
E pela terceira vez disse-lhe: “- Cuide do meu
rebanho, zele pelo meu rebanho, não maltrate o meu rebanho, ame o meu rebanho.
Conduza as minhas ovelhas com amor. Tange-as com amor pois elas custaram o
sangue de Jesus derramado na cruz.”
Mesmo assim, continuou se achando incapaz de
continuar na frente da igreja por conta de seu baixo nível de estudo secular e
entregou sua carteira de evangelista em 1974.
Neste período, passou por muita dificuldade até que
em 1975, pastor Joaquim entendeu que quem o tinha chamado para a obra
ministerial foi Deus, e aceitou a missão de levar o evangelho de Cristo Jesus
no distrito de São Jorge, município de Belterra, do quilometro 62 ao quilometro
180 da rodovia Santarém-Cuiabá, e cuidar dos poucos crentes que residiam nessa
extensa área. Ali, mais uma vez Deus mostrou que era com o pastor Joaquim e que
não desampara os seus. Pastor Joaquim e sua família viram o Senhor realizar
grandes milagres naquele lugar, suprindo as necessidades daquela família.
Não podemos falar do Pastor Joaquim, sem falar
também de sua Esposa, irmã Alderina. Há um ditado popular que diz que ao lado
de um grande homem, sempre há uma grande mulher. Com o pastor Joaquim não foi
diferente. Irmã Alderina foi um dos pilares de seu ministério. Uma mulher
guerreira, que entendeu os planos de Deus para a vida de sua família. Mulher de
oração, que ama a obra de Deus e não media esforços para fazer Sua vontade. Por
baixo de chuva, sol quente, indo de bicicleta ou a pé, no meio de lama, de
barco ou de canoa, irmã Alderina estava sempre ao lado de seu esposo fazendo a
obra de Deus. E quando não podia acompanha-lo em suas visitas, estava de
joelhos dobrados orando por seu esposo. Um verdadeiro exemplo mulher, mãe,
esposa e serva do Senhor Jesus.
Certa vez, quando ainda pastoreavam o Campo de São
Jorge, pastor Joaquim estava pensando em não ir fazer suas visitas pelo campo,
pois em sua casa não o que comer e essas visitas eram demoradas pois ele as
fazia a pé, do quilometro 62 ao quilometro 180 as margens da rodovia
Santarém-Cuiabá. Foi ai que a irmã Alderina o encorajou a ir dizendo: “- Vá
fazer a obra do Senhor, Joaquim. Não se preocupe conosco, pois Deus proverá.
Ele está cuidando de nós!”
Foi ai que o pastor Joaquim tranquilizou-se e foi
fazer a visita pastoral no campo. Quando ele ia, resolveu passar no
destacamento do 8º BEC que havia na vila de São Jorge, para perguntar se
naquele dia sairia algum carro do BEC para o quilometro 180 para então pegar
uma carona até lá e de lá, voltar andando fazendo suas visitas pastorais e
cultas nas casas dos irmãos. Foi quando o sargento do 8º BEC disse que teria
sim carro e poderia dar carona a ele. Só que antes dele ir, pediu que o pastor
passasse na sua sala. Na sala o sargento entregou umas sacolas ao pastor que
tinha alimentos para o mês todo e contou-lhe:
“- Eu estava no supermercado fazendo as compras do
mês para minha casa. Foi quando ouvi uma voz que dizia: ‘Faz umas compras pro
pastor! ’; olhei e não vi ninguém no corredor, então continuei fazendo minhas
compras. Outra vez ouvi a voz dizendo: ‘Faz umas compras pro pastor! ’; olhei
novamente e só estava eu no supermercado. Foi ai que peguei outro carrinho e
comecei a fazer outras compras separadas.”
Mais uma vez Deus supriu as necessidades do seu
servo, proveu o alimento e provou que era Deus que estava cuidando do Pastor
Joaquim e sua família. E isso incentivou o pastor Joaquim a cada vez mais,
cuidar com zelo, carinho e amor o rebanho do Senhor.
No segundo semestre de 1979 foi transferido e
assumiu a igreja de Juruti. De Juruti, em 1985, assumiu a igreja de Mojuí dos
Campos, onde pastoreou até meados de 1989 quando foi pastorear a cidade de
Óbidos. Grande parte de seu pastorado foi no Oeste do Pará, onde dedicou 21
anos de seu ministério nesta região.
Também serviu ao Senhor como pastor nas cidades de Irituia e Maracanã,
na região de Belém.
No dia 1 de agosto de 2000, sentindo de Deus,
assumiu a igreja na vila de Olho D’água, município de Moju. Três meses depois,
pastor Joaquim adoeceu, e seu filho, pastor Nerivaldo Ribeiro, que na época o
auxiliava, assumiu o trabalho do Senhor naquela igreja.
Um mês depois, Pastor Joaquim, após ter servindo ao
Senhor como pastor em 8 campos, no decorrer de 30 anos de ministério, se
jubilou. E no 21 de dezembro de 2001, por volta das 4 horas da tarde foi
recolhido por Deus para o paraíso de descanso, aos 71 anos de idade, na cidade
de Castanhal, no estado do Pará, onde atualmente vive sua esposa, irmã
Alderina.
Ficou conhecido como “amoroso”, afirma uma irmã ao
fazer uma descrição da personalidade deste mestre. Pastor Joaquim Ribeiro
visitou a igreja em Mojuí dos Campos no dia 19 de abril de 1993 no então
pastorado do pastor Raimundo Melo de Campos.
Ao se despedir da Assembleia de Deus em Mojuí dos
Campos, por então direção da Convenção Estadual assumiu a Assembleia de Deus em
Óbidos.
9º Pastor: Ernani Marinho dos
Santos
(15 de janeiro de 1989 à 13 de fevereiro de 1993).
Assumiu a Igreja em Mojuí dos Campos advindo da
Assembleia de Deus em Óbidos no dia 15 de janeiro de 1989. Estiveram presentes
em sua posse os pastores: Elias Messias da Assembleia de Deus em São Jorge do
km 92 da BR 163; pastor Ismael Carolino de Jacamin juntamente com o Coral de
Jovens. O culto foi dirigido pelo pastor de Santarém Daniel Brás de Oliveira.
Na ocasião o irmão Cícero Mendes, então dirigente da Congregação do Igarapé do
Manoel representou os obreiros.
Durante seu ministério os nomes dos dizimistas eram
lidos a cada culto de santa ceia.
No ano de 1991, pastor Ernani realizou culto
administrativo que ficou composto a diretoria da igreja da seguinte forma: Vice
Presidente: Elias Alves; Diáconos: Obede Marques, Geraldo Freitas, Oséias
Costa; Auxiliares: Francisco Pedro de Oliveira, Lídio Pereira, Francion Alves
Feitosa e José de Amorim. Na mesa administrativa: Secretaria: Maria Inês; 2ª
secretaria: Maria de Fátima Amorim; Secretario de Finanças: Anaelson Gomes
Carrolino; Tesoureiro: Manoel Mendes da Silva; 2º Tesoureiro: Francisco Milton
de Lima; Superintendência da Escola Bíblica Dominical: Francisca Zilmar Sena da
Silva; Secretaria: Terezinha Cavalcante; 2ª Secretaria: Francineide da Silva
Costa; Professores: José de Amorim, Adalto Nogueira, Lídio Pereira, Jabnael
Silva, Lucimar Menezes, Maria José de Amorim, Josefa de Amorim, Maria Eloíza
Costa Santos, Dilma Mendonça, Antonio Eduardo Valentim, Izinha de Freitas,
Lúcia Costa Pontes, Antonia Rosivalda Feitosa, Francisco Pedro, Keila Costa.
Nos outros Departamentos ficaram assim: Porteiros: Adalto Nogueira, José Pedro
do Nascimento. Líder de Mocidade: Francion Feitosa, Antonio Rubens Maurício da
Silva e Elizabete Teixeira. Líder do Círculo de Oraçao: Rosivalda Feitosa e Maria
Neuza dos Santos. Coral: Anaelson Carrolino e Elsa Rabelo; Serviço de Som:
Jabnael Silva e José Alcy Nogueira. Zeladora: Maria do Carmo Mesquita da Silva.
Na sua gestão foi constituída a congregação na
comunidade de Palhalzinho e a construção do primeiro templo em madeira.
No dia 6 de maio de 1991 foi proposta para a igreja
a criação da Caixa de benefício para os necessitados.
10º Pastor: Raimundo Melo de
Campos
(13 de fevereiro de 1993 à 15 de janeiro de 1995).
Pastor Raimundo Melo de Campos iniciou seu
ministério na Igreja em Mojuí dos Campos em 13 de fevereiro de 1993.
Assumiu o pastorado em Mojuí dos Campos em
substituição ao pastor Ernani no ano de 1993.
Os quase dois anos a frente da igreja foi marcado
por ensinamentos equilibrados e constantes. Tendo em vista que a igreja
enfrentava alguns problemas na area de pessoal, o ministério do pastor “Campos”
como era conhecido se resumido no pastoreio do equilíbrio através da Santa
palavra de Deus.
Pastor Raimundo se despediu da igreja em assembleia
solene na noite do dia 15 de janeiro de 1995; estiveram presentes em sua
despedida os pastores Daniel Brás de Oliveira, de Santarém e o pastor Zezinho,
de Vista Alegre do Moju além de outros obreiros locais.
11º Pastor: Paulo César do Rego
Barros
(16 de janeiro de 1995 à 2 de fevereiro de 1998).
Pastor Paulo César do Rego Barros tomou posse na
noite do dia 16 de janeiro de 1995, uma segunda-feira com a presença do
Supervisor da COMIEADEPA, pastor de Santarém Daniel Brás de Oliveira. Esteve
presente na posse o pastor Manoel de Jesus.
Sua principal marca deixada na Igreja de Mojuí dos
Campos foi o evangelismo. Há registros de que saía todas as manhãs de sábado
para evangelizar nos bares da vila. Os frequentadores recebiam de bom grado sua
visita, pois sem censurá-los deixava sempre o convite para estarem nas reuniões
no templo no dia seguinte. Realizou grandes cruzadas evangelísticas onde muitas
almas foram rebanhadas para Cristo.
No seu ministério
foram separados para o Diaconato da igreja alguns irmãos, entre eles: Benedito
Aguiar e Lídio Pereira ambos no dia 20 de março de 1995 e no dia 1 de julho de
1996 foi apresentado à Convenção o nome do Presbítero Raimundo Nonato para
assumir a área de Mojuí dos Caboclos como Evangelista. Durante sua estadia a
frente da igreja foram muitos os nomes apresentados para assumir novos postos
ministeriais, houve uma renovação grandiosa.
Aos 13 dias do mês de maio de 1996 em assembleia
geral pastor falou à igreja da vontade de ver construído um novo templo em
Mojuí dos Campos, na ocasião a igreja apresentou apoio ao novo empreendimento.
Sua despedida ocorreu no inicio do ano de 1996 indo
assumir a Assembleia de Deus em Soure, na ilha do Marajó.
12º Pastor: Francisco Gomes dos
Santos
(2 de fevereiro de 1998 à 6 de outubro de 2003).
Sua posse ocorreu no dia 2 de fevereiro de 1998 com
a presença do então pastor de Santarém e Supervisor de área, Daniel Brás de
Oliveira. Estiveram presentes os seguintes pastores: José Hamilton do Amarante,
de Monte Alegre; Jessé Gonçalves, de Santarém; Evangelista Francisco Matos, de
Garrafão; além da presença do vice-prefeito de Monte Alegre, Dionísio Leão e da
Deputada Eunice Gouveia.
Sua primeira reunião com os obreiros ocorreu às 19h
do dia 17 de fevereiro de 1998.
Entre suas atividades administrativas estão em
destaque a mudança de endereço do templo da congregação no bairro Vila Nova.
Antes ficava em uma rua mais no centro do bairro, porém segundo o pastor, sem
marketing. Em reunião do ministério foi concordado a venda do templo. A
congregação passou aproximadamente dois anos depois congregando nos lares para
em fim iniciar a construção do novo templo (atual- 2016).
A pedra fundamental do novo templo ocorreu em 29 de
maio de 1999. Construiu o Novo Templo da Igreja e inaugurou o mesmo em 23 de
fevereiro de 2002. A obra ao ser inaugurada foi intitulada o “Cartão postal” da
cidade, tendo em vista não existir na cidade uma obra com tão sublime
acabamento. A inauguração contou com a presença de inúmeros obreiros e cantores
de diversas partes do Estado e do país.
No dia 10 de novembro de 2002 apresentou à igreja
em culto de Assembleia Geral o nome do primeiro missionário a ser enviado ao
campo missionário na cidade de Montes Claros, no interior do Estado de Goiás, o
presbítero Antonio Rubens Maurício da Silva e família. Estavam presentes nesta
reunião os pastores: Jaime Pires, Adelson Roque; os cantores Hélio e Jessé e
Edmar Silva, da cidade de Tailândia.
No dia 11de janeiro de 2003 foi reunida a igreja em
assembleia geral para a instalação da Secretaria de Missões. Nesta ocasião
estavam presentes os pastores: Valdolino Gaspar, Domerville, José Neves,
Rivelino Ribeiro, Adelson Roque e Levi.
No dia 5 de outubro de 2003, domingo pela manhã fez
algo inédito na Escola Dominical: visitou todas as classes e não ministrou o
resumo como de costume. À noite no culto de adoração pública falou muitas
coisas que marcariam sua morte logo pela manhã cedo, no dia 6 de outubro. Seu
último texto bíblico lido foi na primeira carta a Timóteo 6.1-8, na ocasião
frisou em insistentes palavras os versículos 7 e 8.
Na manhã do dia 6 a família foi surpreendida pelo
seu mal-estar, às pressas, o pastor Joizael o colocou no carro e antes de sair
da cidade já o sentira dá o último suspiro. Foi recebido na glória na manhã da
segunda-feira do dia 6 de outubro de 2003 vítima de ataque cardíaco fulminante.
O funeral foi realizado no Templo Central nos dias 6, 7 e 8; seu corpo foi
sepultado no Cemitério Municipal em Mojuí dos Campos na manhã do dia 8 de
outubro de 2003; seu funeral foi uma festa; durante o translado pelo centro da
vila os comerciantes fecharam as portas das lojas em respeito ao homem honrado
que era. A igreja marcou maciça presença, vinda de obreiros de diversas regiões
do Estado. Durante o culto de corpo presente duas almas se renderam aos pés do
Senhor: José Corsino confessou a Jesus como Salvador e Senhor e Antonio
Bernardo de Moura reconciliou após alguns anos afastado da igreja.
Após seu sepultamento foram encontradas no gabinete
pastoral algumas cartas endereçadas aos grupos da igreja, em todas haviam
recomendações espirituais e palavras de despedidas.
Pastor Francisco Gomes destacou-se pelos sólidos
ensinamentos à igreja, homem de muito conhecimento bíblico, profundo expositor
das escrituras sagradas. Seu ministério foi marcado por decisões onde a igreja
criou uma solidez diferenciada.
13º Pastor: Joizael Coelho dos
Santos
(6 de outubro de 2003 à 27 de agosto de 2004).
Pastor Joizael Coelho dos Santos, filho do então
pastor Francisco Gomes dos Santos, assumiu durante o pastorado de seu pai a
nobre função de co-pastor. Após a morte do mesmo assumiu, por intermédio da
Convenção, interinamente, a igreja até o dia 22 de agosto de 2004 quando foi
comissionado a assumir como pastor presidente a Igreja em Peixe-Boi na região
nordeste do Estado na Supervisão da cidade de Capanema. Realizou o primeiro
grande Congresso de Missões da igreja em julho de 2004. Foram Preletores o
Missionário Daniel Santos e Pastor Sebastião Cordeiro, da cidade Santa Fé no
Estado de Goiás
14º Pastor: Francisco Marrocos
Sobrinho
(29 de julho de 2004 à___agosto de 2007.).
Pastor “Marrocos” assumiu a Igreja em um período de
consternação ainda devido a morte do pastor Francisco Gomes.
Homem dinâmico, entre as suas atividades
espirituais e administrativas está a realização de grandes eventos como: “Canta
Mojuí”, evento voltado para a revelação de novos talentos na música sacra;
Congresso de Missões com a presença de renomados pregadores e cantores
brasileiros.
Pastor Marrocos como era conhecido, destacou-se
como um grande preletor. Há um registro de que seus estudos eram profundos
chegando a expor um único versículo durante várias semanas. Costumava entregar
a igreja cópia dos esboços que ministrava.
15º Pastor: Oséias Marques dos
Anjos
(___Agosto de 2007 à 6 de fevereiro de 2008).
Assumiu a presidência da igreja em agosto de 2007.
Seu pastorado foi de apenas 6 meses. No seu ministério bem curto a igreja
permaneceu fiel aos santos princípios doutrinários. Ministrava a palavra com
exatidão, profundidade e simplicidade.
Sua esposa, irmã Miriam dos Anjos, grande
evangelizadora. Reuniam constantemente irmãos para os trabalhos de evangelismo
nas congregações do interior.
Pastor Oséias, por determinação da Convenção se
despediu da igreja no dia 4 de fevereiro de 2008, sendo direcionado para
assumir a igreja na Vila Maiauata, no município de Igarapé-Miri.
16º Pastor: Nerivaldo Moraes
Ribeiro
(6 de fevereiro de 2008 à 7 de dezembro de 2009).
Pastor Nerivaldo Moraes Ribeiro filho do então
pastor Joaquim Alves Ribeiro assumiu a liderança da igreja em culto de
assembleia geral realizada em 6 de fevereiro de 2008 com a presença do
ministério local e uma boa caravana de irmãos advindos de diversas igrejas da
região.
Seu ministério se estendeu por exatamente 1 ano e
10 meses vindo a despedir-se no dia 7 de dezembro de 2009 e retornando para a
igreja em Vila Maiauatá no município de Igarapé-Mirim no baixo Tocantins.
17º Pastor: Eduardo Pinto de
Souza
(7 de dezembro de 2009 – 5 de janeiro de 2014)
Na Administração do pastor Eduardo Pinto de Souza a
Convenção de Ministros e Igrejas Evangélicas das Assembleias de Deus no Estado
do Pará determinou a criação da Supervisão. A igreja de Mojuí dos Campos
passaria a partir do dia 7 de julho de 2012 a supervisionar o número de 10
igrejas, a saber: Pacoval, Santarém Mirim, Poço Branco, Tiningú, Boa Esperança,
Lagoa Azul, Garrafão, Porto Alegre, Boa Fé, Vista alegre do Rio Moju.
Entre suas atividades administrativas está a
conclusão do templo da Congregação Nova Canaã na comunidade Palhalzinho e a
criação da congregação Nova Jerusalém e a construção do templo localizada no
centro da cidade.
Em culto realizado em assembleia geral estiveram
presentes os seguintes pastores: Pastor Jaime Pires, vice presidente da
convenção, Edilson Serra, Neocelito Soares, Moacir Galdino, José de Ribamar,
Benedito Tenório, Leandro Tenório, Davi Barbosa, Manoel Lajes, José Paiva,
Antonio Luís, Nildson, José Pinto Gotijo e Victor Hugo.
18º Pastor: Jeses Anunciação
Dutra
(6 de janeiro de 2014 à 9 de julho de 2018).
Pastor Jeses Dutra foi empossado em culto de
assembleia geral em 6 de janeiro de 2014 advindo da Assembleia de Deus em
Óbidos. Representando a Convenção do Pará (COMIEADEPA), o pastor Jaime Pires
esteve presente para dirigir o ato cerimonial. Muitos outros obreiros da região
estiveram presentes: entre eles pastor Tenório.
Entre as inúmeras atividades espirituais realizadas
junto a igreja destaca-se: leitura da Bíblia em 94 horas no período de 10 a 14
de dezembro de 2014, fato repetido no ano de 2015/2016 e 2017.
O culto dos idosos visa valorizar os irmãos idosos
da casa do Senhor, mostrando o valor da experiência espiritual para os mais
jovens. Além do mais, esse culto visa trabalhar a importância do idoso para a
família em si.
O culto dos bebês é uma iniciativa ímpar para a
igreja em Mojuí dos Campos, pois, tendo um alto índice de natalidade na igreja,
onde muitas irmãs deram à luz em quase a mesma época foi sugerido realizar um
trabalho de acolhimento, informação e sem faltar a Palavra de Deus.
O primeiro Culto dos Frutos foi realizado no dia 13
de agosto de 2016. Esse projeto visa estimular os irmãos a oferecer a Deus o
melhor da sua produção e assim angariar fundo para a festa do Jubileu de
Girassol a realizar nos dias 12 a 21 de novembro de 2016.
Em reunião com o ministério da igreja realizada em
2 de maio de 2015 o pastor presidente relatou sobre o projeto de criação e
construção de uma nova congregação na igreja de Mojuí dos Campos. Localizada no
bairro Cidade Alta II, segundo o obreiro a área é merecedora de um olhar
evangelístico tendo em vista que se verifica possuir um alto potencial de
crescimento. O projeto foi aprovado por unanimidade por todos os membros
restando apenas uma ressalva pelo Presbítero Pedro Rabelo onde afirmou já haver
um templo nas mediações.
Implantou o projeto grupos familiares em 4 de março
de 2015. Este projeto visa evangelizar as pessoas dos lares. Funciona com
reuniões curtas onde são desenvolvidas mensagens evangelísticas. Normalmente
reúnem em torno de 10 a 20 pessoas para ouvir e disseminar a palavra de Deus. O
projeto iniciou com xx grupos e hoje (2016) já conta com 32 grupos espalhados
por toda a zona urbana além de xxx na comunidade Igarapé do Lama agregados à
congregação.
Entre suas atividades administrativas está a
construção do novo templo da congregação Filadélfia na comunidade Igarapé da
Pedra; construção de uma nova Casa de oração para a nova congregação Deus
Proverá localizada no bairro Cidade Alta II; Reforma da congregação Vale da Benção na comunidade Igarapé do Lama; ampliação da Congregação Porta da Benção
e Nova Galiléia. Foi construída nova garagem atrás do Templo Central. Compra de
um terreno medindo 20m por 45m na rua almirante barroso para a construção da
nova casa pastoral no valor de R$ 80.000,00 (oitenta mil reais) pertencente à
irmã Maria Nascimento.
Em 11 e 12 de março de 2016 realizou um dos maiores
encontros de obreiros da região da COMIEADEPA. Nesse encontro, a igreja recebeu
de toda região, inclusive muitos vindos de Belém entre eles o Presidente da
Convenção, pastor Gilberto Marques de Souza.
No dia 25 de outubro de 2016 inaugurou o templo da
Congregação Filadélfia na comunidade Igarapé da Pedra; no dia 27 inaugurou o
templo da Congregação Deus Proverá no bairro Cidade Alta II e no dia 28 do
mesmo mês reinaugurou o Templo da Congregação Vale da Benção na comunidade
Igarapé do Lama.
Pastor Jeses Anunciação Dutra se despediu da igreja
na noite do dia 9 de julho de 2018 em um grande culto de gratidão a Deus pelos
4 anos e 6 meses de ministério exercido com tanto esmero na obra do Senhor em
Mojuí dos Campos.
19º Pastor: Everaldo Alves de
Novaes
(10 de julho de 2018 à 29 de outubro de 2018).
Pastor Everaldo Novaes assumiu a presidência da
igreja na noite do dia 10 de julho de 2018 em uma grande festa espiritual com a
presença de vários pastores da região. O culto foi dirigido pelo
pastor Washington Gomes (AD em Santarém) e contou com a presença de diversos
obreiros da região. Entre eles: José Ramos, Nonato Prado e Miranda (1º e
2º vice Presidente da AD em Santarém), Rubens Maurício (Novo Horizonte), José
Orivan, Ailton Santos (Jacamim), e os Eduardo Leite (Lagoa Azul), Mauro Batista
(Tiningu), José Ferreira e Ladinor (Garrafão), da Supervisão de Mojuí dos
Campos, entre outros. O culto foi marcado profundamente pela presença do
Espírito Santo, gerando grande expectativa à igreja pela vinda e posse do novo
pastor que além da experiência de 30 anos de ministério ainda é escritor de
renomados temas; os louvores e a ministração da palavra e do cerimonial de posse
foram executados pelo pastor Washington Gomes. Pastor Everaldo assumiu a igreja
juntamente com sua esposa, irmã Miriam Novaes e seu filho, Isaac Sales de
Novaes.
Pastor Everaldo exerceu a 3ª gestão
(ficando ao lado dos pastores Oseias Marques e Josué Vanderlei) mais curta na
história da igreja por apenas 3 meses e 19 dias, sua despedida aconteceu na
noite do dia 29 de outubro de 2018, sendo direcionado pela Convenção para
assumir a Assembleia de Deus na cidade de Bom Jesus do Tocantins no sudeste
paraense.
20º Pastor: Valfredo Dias Viana
(5 de novembro de 2018 - 10 de maio de 2019)
Pastor Valfredo foi recebido em
clima de muita festa e alegria pela Igreja na
noite de 5 de novembro (segunda-feira) como novo pastor Presidente. Pastor
Valfredo Dias Viana assumiu a gestão da igreja juntamente com seu filho,
pastor Elnatan Chaves oriundos da cidade de Bom Jesus do Tocantins, no sudeste do Estado.
Pastor Valfredo, nascido aos 8 dias de outubro de 1958 na cidade
de São Sebastião do Tocantins, Estado do Tocantins, casado com a irmã Lúcia
Chaves Viana, nascida aos 18 de outubro de 1958, da união matrimonial nasceram
4 filhos: Elnatan, Eliel, Elton (in
memorian) e Elines. Possui uma
trajetória de vitória no ministério que Deus lhe concedeu. Foi apresentado a
Convenção de Ministros e Igrejas Assembleia de Deus no Estado do Pará em 28 de
novembro de 1993, pelo pastor Raimundo Nonato da Cruz Oliveira quando era
membro de Igreja na cidade de Itupiranga/PA.
Nesses 25 anos de ministério
pastoreou as seguintes igrejas: Pacajaí
– município de Portel (17/02/1992 à 13/03/1993) (Portel); Taciateua (20/03/1993 à 10/03/1995); Divinópolis – km 112 da Transamazônica, Novo Repartimento
(12/03/1995 à 05/04/1998); Cajazeiras
– Itupiranga (11/04/1998 à 10/02/2006); Bom
Jesus do Tocantins (11/02/2006 à 09/12/2006); Abel Figueiredo (10/12/2006 à 06/01/2009); Sororo – Marabá (17/01/2009 à 10/10/2016); e Bom Jesus do Tocantins, pela segunda vez de (16/10/2016 à até o dia
30/10/2018 conforme previsto.
Durante o dia a recepção já era calorosa quando foi servido a toda a
igreja e aos membros do ministério um grande churrasco onde os irmãos
puderam confraternizar-se e alegrar-se em conhecer as famílias
pastorais: pastor Valfredo e irmã Lúcia quanto pastor Elnatan e irmã
Edilaine.
Marcaram
presença durante o almoço o prefeito da cidade, Jailson da Costa Alves
juntamente com o presidente da Câmara Municipal, vereador Marco Antonio e
a Chefe de Gabinete, a senhora Karine Peleja.
O
culto foi dirigido pelo supervisor de Santarém e Secretário da
Convenção, pastor Washington Gomes. Estiveram presentes pastores da área
de supervisão, a saber: Pastor Davi Barbosa (Boa Esperança), Eduardo
Leite (Lagoa Azul), Isaias Feio (Pacoval), Mauro Feleol (Tiningu),
Ismael Dantas (Boa Fé), Ladinor (Garrafão); ainda marcaram presença os
pastores Esmael Teles (São Raimundo da Palestina), Nerivaldo Ribeiro
(Jaderlandia), Nonato Prado (Santarém), Ailton Guimarães (Jacamin) e
Manoel Soares (Bela Vista de Curuá).
Com
o plenário lotado, a igreja demonstrou mais uma vez
juntamente com o ministério local a alegria em receber seu 20º pastor
para juntos continuar o trabalho de Deus nesta cidade.
Na ocasião, Pastor
Eduardo Leite (Lagoa Azul) trouxe uma palavra representando as igrejas
da supervisão de Mojuí dos Campos e pastor Ailton Guimarães (Jacamin)
representou os demais obreiros convencionais presentes. A mensagem ficou na responsabilidade do pastor Nonato Prado (Santarém).
Sua gestão perdurou por 6 meses e 5 dias.
21º Pastor: Rubens Fernando da Silva Lobo
(18 de maio de 2019 - 30 de agosto de 2019)
Pastor Rubens Lobo assumiu a Presidência da Igreja vindo da Igreja Assembleia de Deus em Ourilândia do Norte. O culto de posse foi presidido pelo pastor Ismael Dias (Alenquer-PA) e contou com a presença de inúmeros obreiros da região oeste do Pará. Entre vários pastores da região, estavam presentes os pastores: Ismael Teles (São Raimundo da Palestina), Ailton Guimarães (Planalto Jacamin), Ismael Dantas (Boa Fé), entre outros. A ministração da Palavra ficou na responsabilidade do pastor Ailton Guimarães da Assembleia de Deus no Planalto Jacamin (Santarém-PA).
Sua gestão perdurou 3 meses e 12 dias.
22º Pastor: José Nazareno Souza
(30 de agosto de 2019 - 10 de janeiro de 2022)
Pastor José Nazareno Souza advindo da AD em Soure assumiu a presidência da igreja na noite de sexta-feira (30/8) juntamente com sua esposa irmã Oscarina. Estiveram presentes os pastores: Ezequias Melo (Jacamin), Gerson Faustino (Boa Vista do Cuçari - Prainha/PA), Jeferson (São Sebastião da Boa Vista-PA), José Paiva (Planalto São José), Nerivaldo Ribeiro (Jaderlãndia), Washington Gomes (Santarém-PA). Pastor Nerildo Accioly (SP) ministrou a palavra. A cerimônia de posse foi executada pelo pastor Washington Gomes, diretor da COMIEADEPA e Presidente da Igreja em Santarém/PA. Se despediu em culto de Assembleia geral. Pastor José Nazareno seguiu para a IEAD - São Domingo do Araguaia.
23º Pastor: Leopoldino Leal Lopes
11 de janeiro de 2021.