REFLETINDO...

O homem é o centro da criação.

9 de novembro de 2017

E AGORA, O QUE SERÁ DE NÓS?


Mar de Tiberíades, no Norte de Israel.
Por Pb Isaac Moura 

O mundo contemporâneo virou uma bomba relógio? Você já se deu conta de que estamos vivendo momentos confusos em todas as áreas da vida? Você já parou para fazer as contas e percebeu que os números perderam a lógica? Até quando isso perdurará?

Estes questionamentos provocadores, na verdade, são lamentos da humanidade da era pós-moderna. Instalou-se no mundo de uma hora para outra um clima de tensão único que tem desesperado poderes constituídos e nesse meio estamos como cristãos.

Lendo o texto de João 21 vemos as cenas atuais montadas naquele cenário. Ali, estampa-se o momento que tudo parece está dentro de uma situação, trivial e ao mesmo tempo cômica. Os discípulos querendo se acostumar a uma situação pouco comum. Nesse contexto espera-se por uma solução, afinal, estavam prestes a chegar em casa sem nenhum peixe depois de uma noite de pescaria ao vão.

Enquanto uns pensam numa explicação, outros esperam ainda por uma solução. Opa! Solução! Vivemos um momento a procura de soluções; a todo instante surgem problemas e queremos soluções. O que nos inquieta é que a cada solução alcançada vem nela um novo problema. Alguém é preciso ver e agir para uma solução.

O que nos chama a atenção é que apenas sete dos doze discípulos estavam presentes, onde estavam os quatro? A cena do texto é importante pois, trata-se da aparição do Cristo ressurreto. Aprendemos a lição de estarmos juntos em propósito quando a crise chegar. Quando a crise chegar, vamos se manter unidos! Da primeira vez Tomé não estava, desta vez sim.

Aqueles discípulos foram pescar porque havia o clima do “foi bom enquanto durou”, a pesca foi a fuga pra decepção que eles tinham enfrentado por engano ou pela falta de fé. Pensava Pedro que tudo havia passado com a morte de Cristo, pelo contrário, Cristo escolheu o momento para mostrar que aqueles peixes do rio seriam esquecidos para sempre, os pescadores seriam agora pescadores de homens (Lc 5.10).

 No v 5 Jesus abre um confronto: “Cadê os peixes da vossa pescaria” (grifo meu). Ao pedir os peixes, é como se o Mestre estivesse solicitando dos discípulos o que era natural para um pescador ter, o bom pescador sempre volta pra casa com peixes. Isso não acontece! – Por que nos acostumamos a uma vida cristã sem produtividade? No entanto ainda creio que pedir os peixes era um alerta de que sem Cristo nada poderiam fazer (Jo 15.5).

No anseio de justificar alguma coisa até nos empenhamos em fazer alguma coisa, mas estamos produzindo bons resultados ou não? A resposta bem consciente dos discípulos reflete a sinceridade individual, o NÂO reflete a falta de alguma coisa. A falta de algo que não poderia faltar. Uma resposta só convence se corresponder ao conhecimento de quem entende as perguntas. Cristo pergunta, e, os discípulos respondem sem nem ao menos saberem quem estava perguntando. Você já articulou uma resposta na vida para alguém que não conhece sem nem mesmo saber o porquê da pergunta?

No momento de crise vale a pena a fé e a obediência aos princípios do evangelho. Jesus ordena uma re-pesca; aponta o lugar ideal e como é característico, aponta o resultado por antecipação. Na sequência, surge alguém com a verdadeira consciência – João reconhece a Cristo, ele se abre para a identidade do mestre amado. Quando a identidade de Cristo se revela geralmente a identidade humana toma outro rumo, como seres humanos apenas, não temos condições de permanecer na presença de Cristo. Pedro exemplifica a nossa situação, ele pula na água.

Você tem reconhecimento a realidade da identidade de Cristo? Como estamos nós?  Como viveremos quando as pescarias forem meras ilusões?

As crises mundiais que assolam a todos, são um sinal de um grave problema. Toda crise é cheia de contradições, para uma crise há várias opiniões. A pior verdade sobre as crises é que elas tem a tendência de eliminar o poder da identidade. No meio da crise ninguém reconhece Cristo, exceto João. O mundo está em crise por que não reconhece Cristo. A verdadeira identidade de Cristo está a disposição de todo e qualquer cristão.


Quando a crise chegar vamos nos manter unidos!

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