Por Pb Isaac Moura
O tema Fé é bem definido no
capítulo 11 da carta do escritor desconhecido aos Hebreus. Ao lermos o texto
citado concluímos que só existe um tipo de fé que a Deus agrada e que por essa
razão, o salvo é capacitado para vencer todos os obstáculos na terra para
chegar aos céus. A fé em Deus é única, porém, em cada indivíduo apraz para o
que for útil na vida cotidiana. Pela palavra, Abel aproveitou-se dela para
confiar em Deus de forma absoluta; Abraão usou a mesma fé para crer no
invisível; Gideão a usou para avançar em conquistas e vitórias. Como você está
usando sua fé?
No decorrer do livro, vemos o
grande esclarecimento a respeito da relação entre o homem e a forma de
relacionamento com Deus, no capítulo 11 é revelado de forma prática o real tipo
de relacionamento e “sacrifício” que Jesus deseja de cada um dos seus servos. A
fé precisa nos unir a Deus (Hb 11.4). A fé cria um relacionamento de natureza
sobrenatural (Hb 11.5). Pela fé, os homens se tornam capazes de desafiar a
história com seus feitos em nome de Deus. Deus nos urge com fé para que seu
nome seja plenamente satisfeito pela criatura que criou com o fim de adorá-lo e
servi-lo.
A fé possui seu clímax na pessoa
de Abraão, este homem se tornou na história um ícone da crença no invisível. Para
Deus não tem nível de expressão mais elevado do que enxergar além da aparência,
ou melhor, ver o que não se vê. Olhar para o invisível é lançar-se aos braços
de Deus. É confiar! Quando chegamos no degrau de Abraão, somos capacitados a
sofrer o dano em detrimento do nosso bem-estar. Somo capazes de ir além da nossa
razão.
Por último, a fé nos leva a
enxergar o que os nossos antecessores nunca viram ou imaginaram, afinal cada um
vive suas experiências. A fé não mede feito pelo tamanho da caminhada alheia,
mas pela visão do quanto ainda precisamos conquistar e viver com dependência no
Criador. A fé é a ferramenta da negação da própria identidade pelo amor ao
Cristo vivo e Salvador.
Graça e Paz a todos!
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