REFLETINDO...

O homem é o centro da criação.

21 de novembro de 2019

O TRIBUNAL DE CRISTO


Por Isaac Moura

O Tribunal de Cristo será a primeira parte das bodas do Cordeiro por assim dizer. Não causa estranheza a inclusão do Tribunal de Cristo nas bodas do Cordeiro, [enquanto a terra estará passando pela Grande Tribulação] precisamos dispor de memória de que as bodas do Cordeiro são a celebração do triunfo da Igreja e têm a duração de sete anos. A semelhança das bodas judaicas que duravam o período de sete dias. Após a ressurreição dos salvos em Cristo e do Arrebatamento da igreja haverá a grande reunião de todos os salvos desde Abel e será iniciado o Tribunal de Cristo, pois todos os homens devem ser submetidos a julgamento, pois assim está ordenado (Hb 9.27). O Salvador voltará e trará consigo o galardão de cada crente (Ap 22.12). Não se deve confundir esse Tribunal com o juízo final (este será o julgamento apenas dos ímpios).

O Tribunal de Cristo é a palavra grega “bema” que se refere a uma plataforma elevada de arbitragem e recompensa. É um local onde a vida e as obras do crente são avaliadas. Será o momento que se sentirá o grande valor de servir a Cristo, o serviço será visto como um privilégio e não como sacrifício. Embora se enfrente lutas e sacrifícios aqui, ali se terá a dimensão do quanto valerá lauréis e galardões. Todos os salvos deverão comparecer diante do Tribunal de Cristo, serão julgados de acordo com suas obras; de acordo com o seu caráter e a sua frutificação; ali será determinada a recompensa ou sua perda, e não a salvação, pois quem estiver diante do tribunal no mínimo receberá a salvação. Não será um tribunal de condenação e sim de julgamentos de obras, ou seja, as obras serão julgadas por sua natureza e intenção com que se fez.
A Bíblia ensina claramente que este julgamento será exclusivamente para os salvos arrebatados na vinda de Jesus. O Tribunal de Cristo é o tempo em que a Igreja permanecerá no céu com o Cordeiro, para receber a recompensa pelo seu trabalho para em seguida voltar com Ele a fim de inaugurar o Reino Milenar (Ap 19.11-21).
A afirmativa comum de que no fim do mundo haverá um julgamento conjunto para salvos e perdidos não tem sustentação bíblica. Resguardo de antemão que o primeiro julgamento já aconteceu no Calvário. Neste julgamento Jesus foi julgado em nosso lugar, exposto ao castigo do nosso pecado, a morte, para que tivéssemos o direito a salvação. O segundo julgamento, deve se realizar diariamente pelo próprio crente, olhando para sua própria vida, examinando seu modo de viver. Neste juízo o juiz é o próprio crente. Por isso o cristão tem a prerrogativa de vigiar a si mesmo e iluminado pelo Espírito Santo examinar-se diariamente durante sua peregrinação (I Co 11.28).
Nesse tribunal, o crente será julgado como servo, isto é, quanto ao seu serviço prestado a Deus e o seu testemunho; vale lembrar que as posições ministeriais já terão perdido seus efeitos à vez de que Cristo tome posição nesse trono desse julgamento. O ensino bíblico expõe que todos os crentes salvos terão um dia de prestar contas “Ante o Tribunal de Cristo”, de todos os seus atos praticados por meio do corpo, sejam bons ou maus. Paulo esclareceu essa premissa em Rm 14.12. Aos coríntios explicou que “Porque todos devemos comparecer ante o Tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem ou mal” (2ª Co 5.10).
As obras serão julgadas quanto a qualidade e não a quantidade. Louvores serão julgados pelo íntimo de adoração e não pelo timbre da voz ou pela dificuldade de execução. Segundo o trabalho que fizer nesta vida, bem ou mal, cada um receberá ou não o galardão do Senhor conforme a fidelidade ou infidelidade, serão avaliados como mordomo da casa do Senhor. Ali, o que se fez e que se apartou da necessidade será posto ao lado do que era útil fazer e não se fez, a balança será positiva e negativa, ou seja, haverá tanto louvor quanto censura, sendo esta apenas a justificativa para o impedimento de receber o galardão; no entanto, tudo sem constrangimento. Vale registrar que “mal” aqui não se refere a pecado, mas a repreensão que Deus dará a uso de materiais às obras realizadas na sua obra na terra.
O Juiz será o próprio Senhor Jesus, aquele cujo aspecto é descrito em Ap 1.13-17, a quem o Pai entregou todo juízo (cf Jo 5.22). No evangelho segundo João Jesus diz: “E também o Pai a ninguém julga, mas deu ao Filho ‘todo o juízo” (2ª Tm 4.8) “justo juiz”. Em todo o universo somente Deus e o seu filho tem a legalidade para julgar os homens (Is 43.13). Aqui serão julgadas obras e não os obreiros.
Neste julgamento não haverá exceção. “Pois todos havemos de comparecer ante o Tribunal de Cristo. De maneira que cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus” (Rm 14.10, 12). Cada salvo terá que prestar contas da sua fidelidade ou infidelidade a Deus. “Além disso, requer-se dos despenseiros que cada um se ache fiel. Todavia, a mim mui pouco se me dá de ser julgado por vós, ou por algum juízo humano; nem eu tampouco a mim mesmo me julgo. Porque em nada me sinto culpado; mas nem por isso me considero justificado; pois quem me julga é o Senhor. Portanto, nada julgueis antes do tempo, até que o Senhor venha, o qual também trará à luz as coisas ocultas das trevas e manifestará os desígnios dos corações; e, então, cada um receberá de Deus o louvor” (1ª Co 4.2-6).
Todo homem é responsável perante Deus por seus atos (Jr 17.10; 32.19), isso revela a justiça de Deus que não falha. Por essa razão asseguramos que será um julgamento preciso, o crivo de Deus não sustenta coisa imprópria como também não deixa passar nada fora do padrão. Muitos praticam ações com a finalidade de serem vistos ou elogiados, com intenção de satisfazer seu ego, ao agir assim já receberão seus galardões (Mt 6.5,16) 
O cristão será julgado pelo seu comportamento. “Se nós nos julgássemos a nós mesmos, não seríamos julgados” (1ª Co 11.31). A consciência de cada homem carrega em si o cerne da justiça de Deus. O refletir suas ações e suas motivações elevam a perspectiva divina.
Paulo descreve aos Coríntios as obras dos crentes feitas por motivos indignos comparando-se ao feno, palha e madeira, substância de fácil combustão, enquanto as obras realizadas no amor de Deus e pelo amor às almas são comparadas ao ouro, prata e pedras preciosas que resistem à prova de fogo (1ª Co 3.10-15). O feno representa as obras de aparência, parecem, mas não tem substancia (Is 15.6). São as obras que alguém faz buscando a glória e a fama para si mesmo, Deus é posto de lado. Há muitos que só fazem a obra de Deus movidos pelo desejo de angariar dinheiro e fama na mídia, triste desses!
Em seguida, temos as obras de palha, são obras que tem certa substancia, mas são fáceis de serem levadas pelo vento e não resistem ao fogo do julgamento divino (Sl 1.4). São as obras feitas sem firmeza, sem constância. Geralmente seus autores mudam de acordo com a estação. A mente do crente precisa de firmeza na palavra e não nas circunstancias. Seus adeptos vão de uma parte a outra movidos por vários ventos de doutrinas (Ef 4.14).
As obras de madeira representam as motivações humanas nas obras. São as obras realizadas para sua própria glória, são como as árvores que crescem por si mesma. Geralmente são obras motivadas para demonstrar alguma forma de poder, seja aquisitivo, social ou intelectual. Lembremos que madeira não resiste ao fogo. As obras serão julgadas pela motivação com que foram executadas, muitas o prêmio será alcançado na terra mesmo, no ato em que se realizou.
Por último temos as obras que agradam a Deus e que garantem galardão pois são resistentes ao fogo e visam elevar a glória de Deus. O ouro representa a glória, são as obras movidas pelo desejo de ver a manifestação da glória de Deus e o louvor rendido ao Senhor de toda a terra (Jó 22.23-25; Ap 3.18; I Co 10.31). São as obras que não visam receber glória, elogio ou outra qualquer outra honraria. Se tiver de cantar, cante para Deus; se tiver de ministrar um sermão, faça para o louvor de Deus e edificação de toda a igreja; se tiver de visitar, visite para que Cristo entre no lar junto com você!
As obras de prata representam o trabalho de ganhar almas. A prata, na simbologia bíblica é o perfeito símbolo da redenção. No AT a redenção de um escravo era paga em prata (Ex 30.11-16), no NT simboliza a redenção operada por Jesus (I Pe 1.18). Não tenho dúvida de que o trabalho de ganhar e cuidar das almas renderá grande recompensa aos que assim fizeram (Is 52.7). É hora de eliminarmos um equívoco recorrente em nosso meio: orar por alguém que aceita a Cristo não significa na totalidade “ganhar” a alma para Cristo; é preciso cuidar, discipular e preparar ao ponto de leva-la ao batismo; o trabalho de ganhar almas é árduo.
Por fim, temos as obras de pedras preciosas, representam as obras que executamos na dependência do Espírito Santo de Deus (Fp 3.3). São obras desprovidas de qualquer recurso humano, são puramente espirituais, e, que não deixam espaço para a carne nem a atribuição de sua glória. Nada ficará escondido, até as obras que você desejou receber reconhecimento humano serão expostas. Quando se realiza um trabalho para honra e glória do Senhor Jesus, que é o fundamento de toda a nossa obra, está se construindo um edifício de ouro, prata, pedras preciosas; mas quando o trabalho é feito sobre o seu nome e tudo circula em torno de si e não para Cristo, ele está construindo um edifício de material que um dia o fogo queimará por completo.
As boas obras culminarão em bons galardões. Estas são aqueles atos e palavras que contribuem unicamente para a glorificação do nome de Deus: “Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus” (Mt 5.16). Fica claro que cada palavra e cada ato que contribui para que o nome do Senhor seja glorificado é uma boa obra. Portanto, qualquer ação que fuja desse princípio está fadada ao detrimento pelo fogo.
A depender da natureza da obra que tiver feito o crente sofrerá a perda ou ganhará o galardão. “Segundo a graça de Deus que me foi dada, pus eu, como sábio arquiteto, o fundamento, e outro edifica sobre ele; mas veja cada um como edifica sobre ele. Porque ninguém pode pôr outro fundamento, além do que já está posto, o qual é Jesus Cristo. E, se alguém sobre este fundamento formar um edifício de ouro, prata, pedras preciosas, madeira, feno, palha, a obra de cada um se manifestará; na verdade, o Dia a declarará, porque pelo fogo será descoberta; e o fogo provará qual seja a obra de cada um. Se a obra que alguém edificou nessa parte permanecer, esse receberá galardão. Se a obra de alguém se queimar, sofrerá detrimento; mas o tal será salvo, todavia pelo fogo” (1ª Co 3.10-15). Aqui aprendemos que o galardão será de acordo com o que tiver feito, fará jus ao que desempenhou no Reino de Deus. Como o julgamento será individualizado tem explícito que os galardões serão diferenciados.
Para Renovato (2016), especificamente:
“ser pastor é um grande privilégio, mas também uma responsabilidade muito grande. Sabemos que a salvação é individual, mas aqueles que servem ao Senhor como pastores, um dia terão que prestar contas ao Sumo Pastor. O profeta Ezequiel criticou os líderes (pastores) de Israel por cuidarem de si mesmo, ao invés de cuidarem das ovelhas do Senhor. Leia Ezequiel 34. O profeta não se calou diante do erro dos líderes do seu povo, mas com coragem e ousadia, apontou o pecado e pronunciou o julgamento divino” (Ez 34.7-10). [Fonte: lição n 6, 1º trimestre de 2016).
Depreende-se da citação acima que a responsabilidade diante de Deus pelo serviço a que se foi chamado recai sobre cada um que se dispõe à obra. Deus requer fidelidade ao ministério a que foi chamado. Nada de usar em benefício próprio aquilo que é destinado ao benefício da obra de Deus.
Por fim, a prestação de contas abrangerá o uso dos talentos que recebemos de Deus para usar em benefício da sua obra. Aqui se julgará o nível de negligência ou os exageros que a obra não requereu. A administração de cada talento fica na responsabilidade de quem o usa sob pena de aprovação ou reprovação (I Co 3.13-23).
A Bíblia nos fornece uma clara lista dos galardões a serem entregues, a saber: 1) A Coroa de glória (1 Pe 5.4); 2) A Coroa incorruptível (1 Co 9.25); 3) A Coroa de Alegria (Fp 4.1); 4) A Coroa da Justiça (2 Tm 4.8) e 5) A Coroa da Vida (Tg 1.12). Cada um receberá conforme o que tiver produzido para o Reino de Deus. 
Finalizamos com a escritura de 1 Co 15.58 “Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor”. As conquistas na terra em benefício do Reino de Deus não ficarão sem o devido pagamento na glória por vir. Que a graça de Cristo e o Amor de Deus nosso pai seja com todos, amém!

Mensagem ministrada no culto de Doutrina no dia 17 de outubro de 2019.
AGUARDE A PRÓXIMA MENSAGEM SOBRE A VOLTA TRIUNFAL DE CRISTO

Pr Isaac Moura,  
Graduado em Letras, Pós-Graduado em Educação Superior, Gestão e Coordenação Pedagógica e Inspeção Escolar. Bacharelando em Teologia.
Pastor Auxiliar na Assembleia de Deus em Mojuí dos Campos-PA

25 de outubro de 2019

A GRANDE TRIBULAÇÃO


 Série ESTUDOS ESCATOLÓGICOS

Pr Isaac Moura

Enquanto a igreja está no céu recebendo os galardões  no tribunal de Cristo seguido das Bodas do Cordeiro o mundo passará por sete anos de fatos horríveis nunca registrado na história humana. As bodas acontecerá no céu durante estes grandes julgamentos: Os sete selos, As sete trombetas e As sete taças. A vinda de Cristo se divide em duas fases: Ressurreição dos Santos (+ Rapto da Igreja) x O Julgamento de Israel (A Grande Tribulação – Conjunto de 3 grandes julgamentos). A Grande Tribulação é chamada de o “Dia do Senhor”, pois, este entrará em juízo contra o mundo de então pela sua altivez, rebeldia e impenitência (Is 13.9-11). Serão sete anos de império das trevas no mundo.

O QUE SERÁ A GRANDE TRIBULAÇÃO?
A grande tribulação será uma série de eventos que acontecerá na Terra após o ARREBATAMENTO da igreja (Evento inicial de todos os demais acontecimentos).

No Novo Testamento encontramos alguns versículos usados na defesa do arrebatamento pré-tribulacional: 1 Ts 1.9,10; Ap 3.10; 1 Tm 6.14,15; fundamentado nessas e outras passagens se conclui que não há qualquer ideia fixa de que a igreja passará pelos tenebrosos e angustiantes sofrimentos impostos durante a Grande Tribulação. Tantos os que morreram em Cristo quanto os que estiverem vivos serão retirados “antes” que se inicie a 70ª semana da qual profetizou Daniel 9.24-27.

Será um período de 7 anos dividido em 2 fases: – primeira fase: 3 anos e meio de reestabelecimento da paz (falsa) pelo anticristo (Besta que subiu do mar – Ap 13.1) e sua conquista das nações; – segunda fase: 3 anos e meio de grande tribulação, onde o anticristo revelará a sua verdadeira identidade, eventos de proporções catastróficas acontecerão na terra. Será o período de maior angústia já registrado na história humana.

Na primeira fase o anticristo será aceito tanto pelos judeus quanto pelos gentios. Será um período de pleno gozo terrestre, Satanás trabalhará para, através do engano conquistar a confiança das nações para, no final, após os 3 anos e meio revelar sua face mais cruenta, finalizando assim o “rastro da serpente”, iniciado no Éden. O surgimento do governo mundial e a ascensão do falso profeta (falsa igreja) serão marcas registradas nesse sombrio período. O falso profeta será o principal associado do Anticristo, é a Besta que emergirá da terra (Ap 13.11). Será uma espécie de ministro do Culto, promoverá um grande avivamento religioso mundial, juntando todas as seitas e credos religiosos, fazendo assim um verdadeiro conclame ecumênico (Ap 13.13). Serão prodígios operados segundo o poder de Satanás e com finalidade de enganar mais as multidões o que não difere de hoje.

O anticristo será, pela maioria das opiniões, um político que fará uma grande gestão pública ao ponto de tornar o mundo um “lugar seguro” para se viver, no entanto, quando ...quando disserem: Há paz e segurança, então, lhes sobrevirá repentina destruição, como as dores de parto àquela que está grávida; e de modo nenhum escaparão (I Ts 5.3). Sua atuação será o domínio “perfeito” conforme nos avisa Dn 7.8, 20, 25). Diz a Bíblia que toda a terra se maravilhará da atuação deste (Ap 13.3). Sua marca dará livre direito de viver como cidadão, ele terá um “sinal”, um “nome” e um “número” (Ap 13.17). Seu número será 666 e seu controle será rígido sobre os moradores da terra ao ponto de não comprarem nem venderem e ainda serem mortos caso não aceitem sua marca (Ap 13.15). O número 6 repetido 3x fala da suprema exaltação do homem, o 6 é o número do homem, isso significa o homem exaltando a si mesmo a exemplo do fez Lúcifer. Quanto ao número é preciso notar que as nações mais desenvolvidas projetam pôr em prática um sistema de controle por números (códigos QR/Barras já existentes e Microchips) visando o total controle das pessoas (almas).


Para que esse domínio mundial se estabilize, será necessário haver uma coalisão que segundo Ap 13.1 e 17.3 indicam nações reunidas para apoiar a atuação do anticristo. Para alguns críticos, o exemplo da criação da comunidade europeia que conta hoje com 28 estados-membros é uma exemplificação ou até mesmo o início dessa formação política tendo em vista que o espírito já se encontra em operação (2 Ts 2.7). A representação dos 10 chifres, detalha uma “ponta pequena” que dominará os povos com alto poder de persuasão (Dn 7.8), símbolo do anticristo.


Na segunda fase a falsa paz e segurança serão desfeitas (1 Ts 5.3). Passado o período de 3/5 anos, o anticristo, o príncipe que há de se levantar sobre a terra (Dn 9.26; Ap 13.5) romperá a aliança com Israel e assim profanará o templo de Jerusalém como assim aconteceu na derrota da Grande Revolta Judaica contra o domínio romano no ano 70 d.C, quando a cidade conquistada pelas forças do comandante romano, Tito sofreu destruição parcial (Mt 24.1-14).

Será uma época de grande sofrimento imposto sobre os que perderam o arrebatamento com a finalidade de promover arrependimento nos homens, que, ao contrário, blasfemarão de Deus e ainda permanecerão impenitentes em suas más obras (Ap 16.11) como também a destruição do império comandado pelo anticristo (Ap 16.10; Dn 2.34,35).

Os judeus e os gentios (todas as nações da terra) serão os participantes desse momento catastrófico. Os israelitas são identificados nesse momento como a mulher perseguida pelo dragão que procura abrigo no deserto, ou seja, o próprio Diabo perseguindo o povo escolhido por Deus, na tentativa de desfazer os planos divinos (Ap 12.1-7; 7.9,13,14).

GRANDES EVENTOS:
1-Abertura dos Sete selos: 1) Cavalo Branco (Anticristo), 2) Cavalo Vermelho (Guerra), 3) Cavalo Preto (Fome), 4) Cavalo Amarelo (Morte), 5) Almas debaixo do altar, 6) Mudanças físicas e 7) Silêncio de ouro (30 minutos). Os 6 primeiros terão lugar específico mas o 7° será geral. Toda a terra sentira medo quando ver os tremores.

2-As sete trombetas anunciarão as sete pragas da ira divina que virão na primeira fase, a saber. Não confundir com a última trombeta de I Ts 4.16 (chamado de Deus). Será o último evento da primeira fase (3 anos e meio) e o segundo da GT. Diz nos a Bíblia em Ap 8.-6-13 a enumeração dessas pragas, a saber: 1) 1/3 da terra sera afetada com saraiva, fogo e sangue; 2) 1/3 do mar se transformara em sangue a partir de um monte ardente matando 1/3 de todas a fauna marinha; 3)Uma estrela cairá e afetará 1/3 das águas dos rios transformando-os em absinto; 4)a queda de 1/3 do sol, lua e estrelas tirando todo o brilho que existe durante o dia; 5) Praga de gafanhotos que virão especificamente para destruir os homens, terão sua natureza alimentar transformada para atender os desígnios divinos afim de punir os pecadores; 6) vinda de miríades composta por 200 milhões de cavaleiros prontos para destruir os homens. E a última será mortandade de 1/3 dos homens.

Seguir-se –à a Ceifa e a vindima – Ap 14.14-20. A ceifa no Apocalipse está simbolizando a morte e o recolhimento dos fiéis que não receberam a marca da besta (Ap 13.16). E a vindima representa o juízo de Deus que será derramado sobre a terra e sobre os homens logo em seguida, o que é representado pelo pisar das uvas. Haverá salvação de almas durante a grande tribulação (Ap 7.9-11, porém, esses salvos são salvos individuais, ou seja, sem corpo (Igreja). Esse momento antecipa-se as sete taças da ira divina.

3-As sete taças da ira divina: As manifestações da ira divina virão sob a forma de Chagas/Mar em Sangue/Rios em Sangue/Grande calor solar/Trevas/Rio Eufrates seco/Queda de pedras de 48kg. Essas pragas antecederão a queda da Babilônia comercial e mística pondo fim então a toda sorte de estrutura humana organizacional na terra, preparando o mundo para a volta visível de Cristo em Glória e Poder (Mt 24.29-31)

Que a graça e a misericórdia de Cristo Jesus, Salvador soberano de toda alma, nos encaminhe para o seu reino de Glória pela esperança do arrebatamento da igreja que para isso, mantenhamos alerta pois a qualquer momento subiremos. A figueira floresce, o pássaro do deserto canta e nossa hora de canta é chegada. Ora vem, Senhor Jesus!.

Mensagem ministrada no culto de Doutrina no dia 10 de outubro de 2019.
AGUARDE A PRÓXIMA MENSAGEM SOBRE O TRIBUNAL DE CRISTO.

Pr Isaac Moura,  
Graduado em Letras, Pós-Graduado em Educação Superior, Gestão e Coordenação Pedagógica e Inspeção Escolar. Bacharelando em Teologia.
Pastor Auxiliar na Assembleia de Deus em Mojuí dos Campos-PA




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