Eleição é sempre uma nova oportunidade de decisão e aprendizado, principalmente para o povo de Deus: a igreja. Considera-se o voto dentro do processo democrático a imposição, um direito e um dever (pois que no Brasil tem caráter obrigatório) que muitas vezes contraria ou até anula o direito da auto isenção de apontar uma escolha de alguém inadequado para representar a sociedade.
A indução ao voto muitas vezes se
dá por fatores externos a uma análise madura do processo, às vezes não se vota
por conhecimento, se vota por informação. É preciso fazer jus a consciência e,
dentro da premissa da responsabilidade não depositar confiança em quem não
carrega em si as áureas da confiança. Maquiavel disse “Se não podes fazer papa
quem queria, pelo menos evite que o fosse quem ele não queria.
No campo das escolhas de
representantes políticos, alguns eleitores são suicidas, pois, pagam com a própria
vida quando votam errado. E votar errado é, sobretudo, quando as motivações do
voto não podem declarar por contrariar um princípio bíblico se este for
cristão. Quem vende seu voto, vende o seu direito aos bens mais essenciais à
vida (Gn 25.31-34) – De que me serve o direito de votar? – Pergunta um eleitor
desprovido do conhecimento que seu voto determina os rumos da vida social a sua
volta. Não comprometa a vida dos seus conterrâneos com sua má escolha (Js
6.17-27; 7.20). A má escolha
(desobediência de Acâ), trouxe o mal sobre seu povo [sociedade]
O cenário dos bastidores requer
dos eleitores discernimento puro, pois, as alianças para tomada de poder muitas
vezes possuem partes de escura nuvem da maldade e da malícia para atingir os
devidos fins. É a época em que muitos se unem não por comunhão, mas por conluio
(Mc 3.6/ Lc 23.12), ambas as passagens mostram pessoas e grupos que no
cotidiano eram adversários, mas na hora de matar Jesus se uniram por que a vida
de Jesus era uma ameaça aos seus poderes terrenos. Oremos para que não sejamos
coniventes aos bastidores dos homens malignos.
Fazer o bem social não é algo
barato, se é caro por que tantos se lançam candidatos? Por que pessoas saem dos
seus postos para irem ao campo político? São indagações importantes dentro das
análises de uma escolha para votar. Era nesse sentido que Maquiavel afirmou que
“os processos políticos não buscam, na maioria das vezes, o bem social; apenas
o poder”.
Historicamente, a busca da
ascensão política sempre manteve as mesmas características; Coleman, 2017, p.
256 afirma que “Os que buscavam o poder o faziam por diversas razões. Alguns
eram corruptos e só desejavam a segurança e prosperidade inerentes ao cargo, ou
então o domínio e o prestígio que ele conferia. Por vezes ambicionavam ambas as
coisas”. Você já procurou saber quantos favores públicos o seu pretenso candidato
tem recebido para aumentar a chance de angariar votos? Já analisou de onde ele
está saindo para desejar o cargo eletivo?
Uma última sentença é assegurar
que todo comportamento nas campanhas se contabiliza para o bem-estar cristão;
ou seja, qualquer atitude contrária ao evangelho não alcança qualquer isenção
diante do Eterno. Elimina-se valor a qualquer expressão que tente circular
certos comportamentos como sendo “momento político”. Deus não tira férias na
época das campanhas político-partidárias.
Paz a todos!
Nenhum comentário:
Postar um comentário