
No Salmo 90. 1-6 está escrito: “Senhor,
tu és o nosso refúgio, sempre, de geração em geração. Antes de nascerem os
montes e de criares a terra e o mundo, de
eternidade a eternidade tu és Deus. Fazes os homens voltarem ao pó, dizendo:
"Retornem ao pó, seres humanos!" De fato, mil anos para ti são como o dia de ontem que passou, como as horas da noite. Como uma correnteza,
tu arrastas os homens; são breves como o sono; são como a relva que brota ao
amanhecer; germina e brota pela manhã, mas, à tarde, murcha e seca”.
O salmista transparece a dimensão
do tempo sobre a raça humana. Revela a divina relação com os humanos onde se
caracteriza duas vertentes importantes; a primeira, demonstra a fragilidade
humana, onde a ideia do tempo é algo curto e rápido. As trivialidades da vida,
as grandes movimentações cotidianas fazem com que permaneça a sensação de que
tudo passou e não damos conta de que oportunidades se perderam e as que foram
aproveitadas, pouco retém seu valor.
A segunda, refere-se a Deus;
destaca-se a sua eternidade como o valor superior da vida humana. O poder
atemporal de Deus nos surpreende. A eternidade de Deus o sobrepõe sobre todas
as coisas que existem e sobre todo ser que se move na face da terra. O tempo
não surpreende a Deus nem tampouco o faz sofrer detrimento algum. Para Deus o
tempo não existe!
Na mudança dos tempos, o melhor
conselho que determina nossa firmeza é permanecer em sintonia com Deus,
reconhecendo as fragilidades e que tudo depende dele e por meio e, que sem Ele
nada acontece (Jo 15).
Feliz tempo de Deus para todos!
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