REFLETINDO...

O homem é o centro da criação.

3 de março de 2019

NÃO À CARNE E SIM AO ESPÍRITO

 editorial da semana

Esses dias, o Brasil principalmente, festeja uma das mais antigas e populares festas - o carnaval. Apóstolo Paulo enfatizou que "Os que estão na carne não podem agradar a Deus" Rm 8.8. Essa premissa apostólica refere-se ao lugar do pecado no homem (a carne). Ao lermos II Pe 2.18/ I Jo 2.16, essa significação se faz presente. As raízes dessa festa estão na cultura mesopotâmica, grega e romana. Do latim _carnis levale_ traz o significado de fazer um retiro para a carne. Portanto, temos a clara definição que esse momento é um espaço dedicado totalmente as obras da carne em um dia ou mais específicos. Traz a ideia da liberalidade dos atos, da promiscuidade e outras tais ao gênero. É de admirar que tudo isso se relaciona historicamente a ação do catolicismo em instituir o jejum quaresmal como uma tentativa de enquadrar o paganismo. Ao lembrar de Ex 32 vemos o povo que há poucos instantes era povo de Deus com total liberdade para a vazão aos desejos e assim com livre ilusão de esta fazendo festa a Deus mas na verdade voltando-se para o inimigo de suas almas. Pinto (2019) esclarece que: "Na antiga Babilônia, duas festas possivelmente originaram o que conhecemos como carnaval. As Saceias eram uma festa em que um prisioneiro assumia durante alguns dias a figura do rei, vestindo-se como ele, alimentando-se da mesma forma e dormindo com suas esposas. Ao final, o prisioneiro era chicoteado e depois enforcado ou empalado". As conclusões de Tales revelam para nós cristãos o que revela as escrituras, a entrega ao prazer traz consequências irreparáveis ao espírito que nenhuma formalidade religiosa posterior reconstrói. O pensamento apostólico refere aos ignorantes quanto a estas coisas espirituais, pois, refere-se ainda ao povo nascido de novo como "vós, porém, não estais na carne", ou seja, nossas vontades não estão livres mas "a vida que vivo agora na carne" (vida) vivo cativo a vontade da Cruz (Gl 2.20).  O entendimento retrógrado espiritual dos homens sem Deus não consegue computar os prejuízos advindos desses dias, no entanto o Espírito Santo continua bradando "santificai-vos". A santificação separa nos de qualquer que tente vestir o festivo como algo que pode se aproveitar algo no campo espiritual. Deus não precisa de ferramentas imundas para se revelar. Que Deus nos traga paz, firmeza e visão para continuarmos focados na sua Glória eterna (At 7.55). Boa semana com a graça de Deus.

ISAAC MOURA
Pastor

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